A sessão do palco principal começou com os Triangulo de Amor Bizarro. Espanhóis, três e todos seguidores da linha Jesus & Mary Chain/ My Bloody Valentine com um pouco mais de nervo. Cantam em espanhol e foram uma surpresa agradável.
Em seguida vieram os Balla ( contratados à última hora). Pop elegante como sempre e sairam-se igualmente bem. Agora não tinham era mesmo nada em contacto com os outros. Se calhar por isso levaram uma grande ovação quando disseram "esta é a última música".
Ó pois começou a movimentação. Roadies vestidos à Jack White no "Dead leaves and the dirty ground" (e essa foi justamente a primeira tocada), pianos vermelhos, amplificadores a vermelho e branco, a bateria habitual e 3 tripes com microfones(vermelho,branco e preto) sendo que um deles tinha 2 que davam cada qual no seu canal e claro, os dois vestidos como no periodo "White Blood Cells". Nada de perinha à mafarrico.
O concerto... Fantástico!! Muito provavelmente o melhor guitarrista que já alguma vez vi. O som era cristalino e a set list perfeita com uma "Black Math" bem fodida, "Jolene", "Were going to be friends", "Hotel Yorba" maravilhosa como sempre... tudo!! Claro uma "Seven Nation Army" a fechar, bem esgalhada, e que já antes do concerto o público guinchava com uma tan tan ran tan tan tan tan bem insistente, os filhos da mãe!!!
Pouco menos de 1h30m de rock n' roll como deve ser. Pouca conversa, uma guitarra inacreditável (não me canso de insistir) e um sorriso matreiro. Aí gande homem!!
Chegou aos Pumpkins e eu que não estava com muito interesse fui mais para trás.
Começou de uma forma bastante promissora. Arrancam com uma "Today" (sem acusticidades paneleiras) e no preciso segundo de inicio começa uma chuva suave. Pensado não seria melhor, verdadeiramente poético.
A partir dai foi a descer. Claro a "Silverfuck" e a "Cherub Rock" valem sempre a pena, mas no todo foi um momento de nostalgia para velhos-novos-velhos com o Billy Corgan armado em parvo outra vez e com toda a banda vestida de branco. Lembram-se do fato negro d'antes? Passem a branco e acrescentem um capa, branca claro.
As novas músicas simplesmente não me cativaram e o encore tirando a "Cherub..." foi bem aborrecido com uns momentos quase Michael Oldfield. Eu sei que é mau, mas foi o que achei.
Curiosidade... filmaram uma rapariga o concerto quase todo a chorar (sobretudo na "1979"), mais do que qualquer outro membro novo da banda que não passam de meros músicos contratados... o concerto só não foi Billy Corgan solo porque chamaria menos gente de certeza.
Conclusão. White Stripes + Jack White = presente e olho no futuro; Smashing Pumkins + Billy Corgan = passado ( com todo o respeito que ele me possa merecer) .
No geral para o dia todo: 4 estalinhos em horizontal ( White Stripes 5 estalinhos em espiral).
Amanhã há mais e não me levem a mal que não fiz isto para reinar convosco, por isso volto com B.Boys.
Abraços!
Espanta Espiritos??? (no canto inferior direito da foto) às vezes é o que é preciso quando os Pumpkins pretendem actuar de novo, com o devido respeito...mas ao vivo foram sempre muito maus!!!
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