O cardeal Renato Martino, presidente do Conselho Pontifício do Vaticano para a Justiça e Paz depois da Amnistia Internacional se ter declarado a favor da prática do aborto em certos casos, como violações e risco de vida para a mulher, aconselhou a todos os católicos e organizações católicas a retirarem o apoio à organização.
Como é que alguém com este peso é capaz de afirmar algo neste sentido? Só se pode concluir que é algo que o Vaticano apoie na sua orientação ao mais alto nivel.
Ao contrário do que ele afirma, como é que uma afirmação desta pode ser moralmente sustentável? Isto mesmo considerando a direcção que se conhece à Igreja Católica de um conservadorismo anacrónico cada vez mais exacerbado.
É mais um prego para o caixão. Esse tipo de declarações só contribuem para acentuar o desânimo nesta instituição. Esta é uma atitude altamente radical, quer se seja contra ou a favor da despenalização do aborto.
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