terça-feira, novembro 28, 2006
Tréguas e rins
Caro amigo Pedro a minha intençao foi sempre a de participar de forma activa e descontraida neste blog e assim sendo venho, com este post, propor tréguas definitivas sobre o pequeno mal estar criado. Todavia queria esclarecer alguns aspectos.. O que tu consideraste, embora ache quase inacreditável a tua interpretaçao, uma ameaça de voyeurismo, era pura e simplesmente uma piada inocente que tinha o seu contexto exactamente na frase anterior! Ainda assim admito a tua nao compreensao da mesma. Todavia acho que haviam outras formas de manifestares o teu desagrado perante a interpretaçao que deste às minhas palavras. Assim sendo so queria deixar claro que nao admito, ainda para mais de um amigo que nao reconheço moral, as "palavras quentes" utilizadas. Posto isso proponho um fim à discussao. Quanto ao teu artigo Augustino sou da opiniao de que embora seja eticamente lamentavel termos de recorrer à compra e venda de orgaos esta parece ser, infelizmente, talvez a unica soluçao pratica e real de resolver o problema. O mercado negro é uma realidade e esta é uma forma de o tendo em conta, eliminá-lo. Se é verdade que serao certamente os pobres os dadores nao menos é verdade que serao tambem eles próprios beneficiados que de outra forma nao seriam. Sendo realmente uma cirurgia de pouquíssimo risco e se for uma situaçao bem regulamentada penso que poderao beneficiar de três modos. Primeiro, o dinheiro pela doaçao, que a um pobre fará certamente falta e que sera claramente mais elevado do que seria numa situaçao de mercado negro, segundo, a cirurgia sera feita com condiçoes e terceiro, pela possibilidade de beneficiar de assistencia medica gratuita. A forma ideal de resolver o problema seria a do proprio estado ser o comprador e a disponibilizá-los em listas de esperas que seriam gradulmente reduzidas até ao seu desaparecimento. Todavia, nao sei se tal é possivel de se atingir. De quaquer forma é claramente um assunto melindroso
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