Como resultou de votação pelos clubes, percebo como chegaram a esta decisão. Acho, e espero, que não vai passar na FPF. Mas é incrível esta decisão. A partir de agora, pelo menos na 1.ª liga, do quinto lugar lugar para baixo o campeonato acabou. Mas, pior, como os 5 primeiros ainda jogam com os últimos classificados já não haverá luta pelos preciosos pontos para a manutenção o que condiciona a competição. É o alterar das regras a meio do jogo. É daquelas coisas que o português sabe fazer com reconhecida competência.
Essa decisão é no mínimo ridículo, se o aumento do número de equipas é mau pior ainda é esse aumento concretizar-se sem descidas. A liga devia era apertar a malha, de forma a que o acesso à primeira divisão fosse só possível a clubes com projecto e implementação social. O problema do futebol português, à excepção de Braga Guimarães Académica e Setúbal, acontece porque poucos são os clubes representativos de uma região ou cidade media/grande. Se olhar-mos para os clubes das zonas metropolitanas do Porto e Lisboa verifica-se que os concelhos são fortemente povoados mas as pessoas não têm qualquer filiação aos mesmo. Dou o exemplo do paços de ferreira, o concelho tem 50 mil pessoas mas para alem de perder grande parte da base de apoio para o FCPorto eles ainda lutam com Freamunde pela hegemonia do concelho e ambas as cidades têm 7 mil pessoas. Moreira de Cônegos com 4 mil pessoas arranjou uma rivalidade recente com a equipa que é sede do seu concelho, Guimarães. Mais exemplos poderiam ser dados, Feirense/União de lamas, Tirsense/Desp. Aves. Ou seja, são concelhos bastante povoados com cidades pequenas (na ordem dos 10mil) e rivalidades provincianas sem qualquer tipo de hipótese de crescimento. Pena é que cidades como Viseu, Covilhã, Castelo Branco e Evora não tenham clubes interessantes porque embora com concelhos menos populosos as cidades congregam a maioria da população (todas acima dos 35 mil e com concelhos com mais de 55 mil pessoas)e são suficientemente afastadas dos grandes centros urbanos. Poderiam ser clubes aguerridos em que jogar fora, teria à semelhança de guimarães e braga, realmente esse significado.
A Federação Portuguesa de Futebol chumbou, esta quinta-feira, a proposta aprovada na Assembleia Geral da Liga de Clubes para alargamento do campeonato para 18 clubes.
Recorde-se que a proposta de alargamento foi aprovada por larga maioria, com 31 votos a favor, 15 contra e duas abstenções, em assembleia geral realizada na segunda-feira, na Alfândega do Porto.
Apesar da votação ser secreta, os representantes do F. C. Porto e do Nacional entenderam, nesse dia, fazer uma declaração de voto, em ambos os casos no sentido contrário à proposta.
Como resultou de votação pelos clubes, percebo como chegaram a esta decisão. Acho, e espero, que não vai passar na FPF. Mas é incrível esta decisão. A partir de agora, pelo menos na 1.ª liga, do quinto lugar lugar para baixo o campeonato acabou. Mas, pior, como os 5 primeiros ainda jogam com os últimos classificados já não haverá luta pelos preciosos pontos para a manutenção o que condiciona a competição. É o alterar das regras a meio do jogo. É daquelas coisas que o português sabe fazer com reconhecida competência.
ResponderEliminarEssa decisão é no mínimo ridículo, se o aumento do número de equipas é mau pior ainda é esse aumento concretizar-se sem descidas. A liga devia era apertar a malha, de forma a que o acesso à primeira divisão fosse só possível a clubes com projecto e implementação social. O problema do futebol português, à excepção de Braga Guimarães Académica e Setúbal, acontece porque poucos são os clubes representativos de uma região ou cidade media/grande. Se olhar-mos para os clubes das zonas metropolitanas do Porto e Lisboa verifica-se que os concelhos são fortemente povoados mas as pessoas não têm qualquer filiação aos mesmo. Dou o exemplo do paços de ferreira, o concelho tem 50 mil pessoas mas para alem de perder grande parte da base de apoio para o FCPorto eles ainda lutam com Freamunde pela hegemonia do concelho e ambas as cidades têm 7 mil pessoas. Moreira de Cônegos com 4 mil pessoas arranjou uma rivalidade recente com a equipa que é sede do seu concelho, Guimarães. Mais exemplos poderiam ser dados, Feirense/União de lamas, Tirsense/Desp. Aves. Ou seja, são concelhos bastante povoados com cidades pequenas (na ordem dos 10mil) e rivalidades provincianas sem qualquer tipo de hipótese de crescimento. Pena é que cidades como Viseu, Covilhã, Castelo Branco e Evora não tenham clubes interessantes porque embora com concelhos menos populosos as cidades congregam a maioria da população (todas acima dos 35 mil e com concelhos com mais de 55 mil pessoas)e são suficientemente afastadas dos grandes centros urbanos. Poderiam ser clubes aguerridos em que jogar fora, teria à semelhança de guimarães e braga, realmente esse significado.
ResponderEliminaristo é de gente burra, só aceitável num país do 3º mundo... como é o nosso diga-se
ResponderEliminarTou contigo Joe. Espero que a FPF, de quem, em regra, se espera pouco, tenha o minimo de senso e acabe com o rídiculo.
ResponderEliminarA Federação Portuguesa de Futebol chumbou, esta quinta-feira, a proposta aprovada na Assembleia Geral da Liga de Clubes para alargamento do campeonato para 18 clubes.
ResponderEliminarRecorde-se que a proposta de alargamento foi aprovada por larga maioria, com 31 votos a favor, 15 contra e duas abstenções, em assembleia geral realizada na segunda-feira, na Alfândega do Porto.
Apesar da votação ser secreta, os representantes do F. C. Porto e do Nacional entenderam, nesse dia, fazer uma declaração de voto, em ambos os casos no sentido contrário à proposta.
ainda bem, que não aconteceu.
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