segunda-feira, março 12, 2012

Ketamines - Kill Me Now (2012)


A banda faz um rock que leva à letra o seu nome, mas é bem. Acrescento dois artigos, escritos a propósito dos Oscares de 2012, que comentam a progressiva infantilização e sequelização do cinema de Hollywood:
Artigo 1 - "O Oscar e a infantilização do Cinema", André Barcinski;
Artigo 2 - "What happened to grown-up films", Stephen Whitty.

6 comentários:

  1. gostei dos artigos... The Girl With The Dragon Tattoo foge um bocado aos restantes nomeados como um filme para gente crescida, que adorei diga-se... The Tree Of Life também apesar de considerar aquilo mais um recalcamento pessoal do que propriamente um grande filme como foi pintado... e de resto achei muito estranho o Drive nem aparecer nos Oscars, que é capaz de ser o melhor filme que vi este ano a par do Hugo.

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  2. Artigos e estatísticas muitos interessantes e que dão que pensar. A verdade é que já não é fácil ver um bom filme singular, complexo e robusto. É um pouco mais do mesmo. Estou contigo, o Drive merecia maior reconhecimento. Dos melhores, senão mesmo o melhor filme que vi o ano passado.

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  3. esqueci-me de dizer que também gostei da música

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  4. Os artigos são interessantes e as estatísticas apresentadas bem caracterizadoras dos nossos tempos... O preocupante na minha opinião não é haver o Transformers 3 4 ou 5 mas sim o público afastar-se de filmes que obriguem a outro tipo de concentração. Eu confesso que gosto de BlockBusters mais ou menos juvenis, mas o mais importante é ter a distancia suficiente para perceber a qualidade de um filme que vai para alem do óbvio. As sequelas não invalidam os filmes complexos e robustos, como o João descreveu, podem perfeitamente coexistir porque ir ao cinema também depende do estado de humor.

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  5. As sequelas não invalidam nada disso e há porrada de blockbusters que gosto. Basta lembrar o Star Wars, a trilogia dos Padrinhos ou o Senhor dos Anéis, isso só para dar 3 exemplos flagrantes. A questão é que agora aquele tipo de filmes (teenagers e sequelas de tudo e mais alguma coisa) são a regra quando antes eram a excepção. Só há Transformers 4 e 5 porque a esmagadora maioria do público que vai ao cinema é teenager e não quer filmes que obriguem a outro tipo de concentração. É a lei da oferta e da procura.

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  6. Acho que um bom exemplo dessa progressiva infantilização, usando o exemplo Star Wars, foi a necessidade de criar o Jar Jar Binks e, já agora, o tom geral da úçtima trilogia.

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