quarta-feira, julho 18, 2012

Calcio

"A Serie A sempre foi um dos destinos preferidos das grandes estrelas do futebol mundial. No entanto, 2012 está a assustar os apaixonados tiffosi um pouco por todo o país, perante a autêntica debandada das grandes estrelas.  As últimas e bombásticas saídas de Itália prendem-se com Thiago Silva e Zlatan Ibrahimovic. O primeiro já foi oficializado no Paris Saint-Germain e o segundo para lá caminha, num claro sinal da falta de competitividade financeira dos grandes emblemas do calcio."
Eu não acredito que se deve a factores estritamente económicos; em boa verdade tal sucede há anos - com a polarização Inglaterra/Espanha - e muitas das saidas relevantes deste ano devem-se ao aproximar do final da carreira. Soma-se a isso, entre outros factores, uma renovação profunda do Milan que sempre agregou muitas das maiores estrelas da bola italiana.

1 comentário:

  1. Sim, o Milan tem uma equipe envelhecida e tem uma política de que o plantel tem de ser maioritariamente composto de jogadores muito experientes para fazer face à dificuldade do seu campeonato - jogado em ritmo lento e com poucos espaços. Também é um facto que, à semelhança dos outros clubes italianos, não têm dinheiro. Além disso, é um campeonato pouco atractivo para os jogadores mais dotados tecnicamente e com velocidade. Preferem Espanha ou Inglaterra onde a bola rola com mais espectáculo. A Série A está em dificuldades.

    Pelo contrário, noto a gradual expansão do campeonato Brasileiro que cada vez mais dificulta as saídas das suas pérolas e até já consegue atrair alguns estrangeiros, ainda que em final de carreira, e fazer regressar, antes de tempo, alguns dos jogadores que exportou.

    Por outro lado, a Alemanha já é, de forma consolidada, a 3.ª maior liga europeia (mais próxima do 2.º lugar do que cair para o 4.º). Ainda esta semana, o Borussia M’gladbach, comprou, por 15M€, o tal Luuk De Jong.

    Já Portugal sobrevive, e muito bem, muito graças à qualidade da sua prospecção do mercado Sul Americano. Compra barato, forma e vende caro. O problema é que, com a falta de dinheiro dos grandes clubes históricos, vamos acabar por ter maior concorrência para este tipo de jogador.

    Rússia, Ucrânia e Turquia começam a querer o seu protagonismo mas ainda têm um longo caminho a percorrer.

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.