Eu sei, já falei com o João muito sobre isso, mas não podia deixar de fazer este post. Comprei a trilogia do Padrinho (quem estiver interessado, são apenas 30€ na Fnac), e comecei a ver os filmes, sempre que me foi possivel. Agora aqui vai a minha critica (não de entendido, mas de mero espectador) - só para picar um pouquinho... Simplesmente BRILHANTE. A trilogia é uma lição de vida genial. Tem todos os ingredientes, para ser das melhores trilogias, que já vi até à data: argumento, realização, fotografia, banda sonora, montagem. De uma maneira ou outra, no "sub-mundo Corleone", ou no "mundo legítimo", tudo funciona da mesma maneira. E por trás de tudo, estão apenas Homens, que só querem poder estar com os seus, e não querem por em risco o que têm....Agora, será que vale tudo nesta protecção? Será que não criámos os nossos fantasmas? Afinal, são apenas estórias de Homens. Quem ainda não vi, ou já viu há muito tempo, aceite este conselho: Vejam.
Ora cá está um tema que posso comentar (uma vez que se insere nos conteudos que ando a estudar). É verdade que temos dois rins, e sobrevivemos perfeitamente só com um e por vezes sem nenhum, à custa de qualidade de vida, perdida pelas idas aos centros de diálise. Se é verdade que doar um rim é, nos moldes actuais, um acto de altruísmo, poderá passar a ser um acto desesperado de resolver problemas financeiros que até poderá ser uma opção aceitável se a doação não venha a trazer ao doador os mesmos problemas que resolveu ao receptor alguém ao vender o seu rim. É verdade que a cirurgia não tem riscos de maior e que a maioria dos doadores vivos que hoje em dia entram nas estatística não tiveram quaisquer problemas nos 20 anos seguintes. Também é verdade que temos dois rins porque precisamos com muita frequência da reserva que eles nos dão. Podemos viver sem problemas com 50% da função renal, mas a partir daí começamos a ter alterações. Ora se doarmos um rim, ficamos automaticamente com metade da referida função renal e sem grande margem de manobra para quaisquer patologias que venhamos a ter. Doenças tão comuns como diabetes, hipertensão, situações que provoquem diminuição da oxigenação renal como uma infecção grave ou patologia cardíaca ou mesmo o tabagismo que provoca alterações nas artérias. O que acontecerá a esta pessoa (que talvez pelo facto de ter dificuldades financeiras) vende um dos seus rins e depois vem a precisar de um 15 anos depois? Vai pedir o seu de volta? Terá de o comprar um com o dinheiro que ganhou a vender o seu? Ou será o estado a comprar os rins como diz o Juã? Já agora, vejam este vídeo! Os nossos conterrâneos no seu melhor, internacionalmente disponível no YouTube.
João, inacreditável ou não, a minha interpretação e consequentes palavras foram inocentes e como já referi, pretendiam, exclusivamente, trazer mais alma ao blog. Admito, que as palavras tenham sido mal escolhidas, e por isso, DESCULPA! Ainda assim, é me incompreensível a forma ofensiva como respondes-te, e ai, acho que pecas de igual forma ou pior. “Todavia, acho que haviam outras formas de manifestares o teu desagrado perante a interpretação que deste às minhas palavras”. Mas, como diz o provérbio, “Quem não sente não é filho de boa gente”, fico a pensar que, nesse ponto, somos farinha do mesmo saco! Não me pronunciarei mais sobre este assunto, aceito as tréguas e liberto a pomba branca (não é o Ourique!!!). Paz. P.S. Em relação aos controversos rins, já li as vossas sensatas opiniões, a seu tempo darei a minha opinião. Agora, tenho que ir trabalhar!
Caro amigo Pedro a minha intençao foi sempre a de participar de forma activa e descontraida neste blog e assim sendo venho, com este post, propor tréguas definitivas sobre o pequeno mal estar criado. Todavia queria esclarecer alguns aspectos.. O que tu consideraste, embora ache quase inacreditável a tua interpretaçao, uma ameaça de voyeurismo, era pura e simplesmente uma piada inocente que tinha o seu contexto exactamente na frase anterior! Ainda assim admito a tua nao compreensao da mesma. Todavia acho que haviam outras formas de manifestares o teu desagrado perante a interpretaçao que deste às minhas palavras. Assim sendo so queria deixar claro que nao admito, ainda para mais de um amigo que nao reconheço moral, as "palavras quentes" utilizadas. Posto isso proponho um fim à discussao. Quanto ao teu artigo Augustino sou da opiniao de que embora seja eticamente lamentavel termos de recorrer à compra e venda de orgaos esta parece ser, infelizmente, talvez a unica soluçao pratica e real de resolver o problema. O mercado negro é uma realidade e esta é uma forma de o tendo em conta, eliminá-lo. Se é verdade que serao certamente os pobres os dadores nao menos é verdade que serao tambem eles próprios beneficiados que de outra forma nao seriam. Sendo realmente uma cirurgia de pouquíssimo risco e se for uma situaçao bem regulamentada penso que poderao beneficiar de três modos. Primeiro, o dinheiro pela doaçao, que a um pobre fará certamente falta e que sera claramente mais elevado do que seria numa situaçao de mercado negro, segundo, a cirurgia sera feita com condiçoes e terceiro, pela possibilidade de beneficiar de assistencia medica gratuita. A forma ideal de resolver o problema seria a do proprio estado ser o comprador e a disponibilizá-los em listas de esperas que seriam gradulmente reduzidas até ao seu desaparecimento. Todavia, nao sei se tal é possivel de se atingir. De quaquer forma é claramente um assunto melindroso
Augusto, li o artigo que sugeris-te e não fiquei convencido quanto à moralidade dessa politica. Tudo porque não me sai da cabeça uma coisa, a de prever (se calhar erradamente) que os pobres e só os pobres iram vender os seus órgãos, pondo desta forma a sua vida em risco, o que faz com que sejam mais uma vez os prejudicados. Por isso não vejo essa ideia com muito bons olhos. Sou mais da opinião, que quando uma pessoa morre, seja porque razão for, os seus órgãos deveriam ser reutilizados para salvar outros, por lei. Em todo o caso, não sei se a minha solução resolvia o problema.
João Miguel Furtado de Sousa, fica sabendo que as minhas palavras não pretendiam ter piada ou sugerir qualquer tipo de humor, eram directas e com um só objectivo, motivar-te para que passassem a ter um papel activo no blog e não a de um mero “voyeur”, como ameaçavas. Parece-me a mim que essa missão está ganha. Em relação aos comentários, acho que todos nós, mais ou menos entendidos nas matérias em questão, temos direito à opinião. Quero com isso dizer, que somos todos entendidos em todas as matérias até certo ponto. Para além disso, vejo a interpretação das opiniões (desde que fundamentadas) como uma forma de se criar valor acrescentado. Por isso, não tenhas medo de opinar, pois tenho a certeza que qualquer um de nós é aberto o suficiente para respeitar qualquer opinião, seja ela de direita, de esquerda, de cima ou de baixo! Sinto muito se as minhas palavras quentes tenham derretido esse coração de manteiga! Abraço
Para aqueles que sofrem de amnésia e que por natureza são cépticos ou preguiçosos, vou tentar dar o exemplo mostrando como podem participar/partilhar. Que fique claro uma coisa, esta pequena demonstração grátis não pretende definir formatos ou linguagens mas sim, acender uma luz aos menos iluminados. Aqui vai… Venho aconselhar e opinar sobre o último filme que fui ver ao cinema – Marie Antoinette. Com certeza que, entre os meus amigos, existem fãs dos olhos azuis e cabelos loiros da bela Kirsten Dunst (está uma verdadeira princesa!), mas devo dizer que não sei quem é mais apaixonante, se a actriz na forma como representa a juventude ou se a realizadora (Sofia Coppola) na forma como filma essa inocência. Ademais, acho que o filme retrata bem o luxo de Versalhes, as mordomias que os reis estavam acostumados, o fantástico ócio real, a incompetência da monarquia acomodada, a moda complicada da época (guarda roupa impressionante) … o que gostei menos, foi alguma falta de enquadramento da banda sonora. Vejam o filme e digam-me se na cena dos “muitos sapatos” não viram uma sapatilha All Star azul no meio dos outros ou então que estou louco!!! "Aurrevoir"
Antes de mais, quero felicitar o nosso amigo Augusto pela concretização desta ideia. Parabéns!!! Depois, dizer-vos, que vejo este espaço como uma ferramenta de enorme potencial, onde desejo que as opiniões, experiências, interesses e especialmente os erros individuais, se transformem em mais valias para a vida de todos nós. Espero, que todas as vezes que passarmos por este lugar (se assim se pode chamar), possamos sair dele mais alegres, curiosos, cultos, amigos e com uma enorme vontade de “errar”; e que a celebre frase – “Os meus amigos disseram que…”, proferida pelo não menos célebre autor, seja repetida por muito tempo. Abraços
