Sei que o entrevistador não trabalha propriamente para a referência jornalística nacional que é a Sábado, mas a qualidade do trabalho é o mesmo. Um inquérito faccioso, sem qualquer valor estatístico e provavelmente não representativo do conhecimento da maior parte dos Portugueses (e os da entrevista tinham mais que a 4ª classe da década de 60).
É verdade que a cultura geral é coisa que não abunda, fruto da mudança de hábitos dos jovens que foram encharcados com programas televisivos de má qualidade. Nós também os tinhamos mas como só havia a RTP Açores, quando estava a dar um mau programa liamos um livro ou iamos andar de bicicleta para a rua. Hoje, se forem andar para a rua são roubados e é mais fácil mudar de canal e ver outra porcaria qualquer num outro qualquer canal.
Hoje em dia temos acesso a muito mais informação através da TV e da Internet. O dificil é seleccionar qual aquela que vale a pena manter. Fala-se já na mudança da capacidade de memorização fruto do muito fácil acesso à informação. Enquanto antes era necessário decorar qual o primeiro Presidente da República Portuguesa, hoje em a minuto com um Smartphone de 50€ se consegue a resposta.
Eh pá Philip "hoje, se forem andar para a rua são roubados"? Isso é um ligeiro alarmismo não? Devias esperar pelos 60 prá coisa de "na minha altura é que era".
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