segunda-feira, janeiro 24, 2011

Presidente de alguns



Até aqui ninguém se prenunciou sobre a reeleição do presidente de Portugal, ou melhor,de alguns dos portugueses,pois o senhor só obteve o voto de 21% de todos nós. 2222211111%%%%%%, desculpem a repetição! Mas eu gostava de deixar aqui uma pergunta,só uma porque tenho muitas, e porque preocupa-me principalmente como pode um pais ser governado por uma pessoa que não tem a simpatia de 79% dos portugueses. Será que ele pensa que é mesmo o presidente de Portugal? Bom, acho que posso ir dormir! Abraços

6 comentários:

  1. Bom dia Pedros!
    Eu da minha parte não simpatizo com nenhum dos candidatos, sendo a qualidade presente entre todos os candidatos bastante baixa.
    Quando às votações temos de as respeitar pois é por isso que somos uma "Democracia". Não ganhou quem teve mais votos (em branco e abstenção), mas alguém teria de ir para Belém.
    Gostaria de realçar tb a confusão instalada por causa do Cartão de Cidadão. Ao que percebi devia dar para votar quem tivesse apenas o Cartão do Cidadão, mas parece que houve problemas.
    Abraço do eleitor que se absteve

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  2. Quanto à confusão da votação o que se passou foi o seguinte: Quem tem "apenas" o cartão de cidadão e não tem o cartão de eleitor e não tem memorizado o respectivo número, tinha de, previamente, se dirigir à respectiva junta de freguesia para o saber e só depois podia exercer o seu direito de voto. Ou seja, não houve comunicação entre as mesas de voto e as juntas (responsáveis pela indicação dos números de eleitor). Isto foi o que me aconteceu. Mas, claro, muita gente deve ter perdido a paciência quando ouviu esta conversa das meninas da mesa de voto e, em vez de ir à Junta, foi directamente para casa...

    Quanto ao Cavaco, não é o "meu Presidente" mas, infelizmente, é o presidente do nosso país porque foi eleito democraticamente. As alternativas eram fracas. Quanto a nós, restava-nos, apenas, escolher uma alternativa (na minha opinião um mal menor) ou votar em branco. Escolhi uma alternativa para forçar uma segunda volta. A abstenção - de quem pode votar (está de saúde, está no seu local de voto, não tem compromissos inadiáveis, etc) mas opta por não o fazer - é, para mim, um desrespeito por quem lutou (e ainda luta em muitos países) pela democracia. O acto de votar é um direito mas também um dever de cidadania. A pura abstenção não é nada, não conta para o protesto! O poder político está em descrédito absoluto e em queda a pico mas cabe-nos, no mínimo, votar. Mas nem isso o português faz. Prefere descer, de vez em quando, de forma organizada e sindicalizada, a Avenida da Liberdade. Ou, em alternativa, opta por ter aquela boa conversa de café em que, convicto da sua impotência para alterar a situação, critica, confortavelmente sentado, tudo e todos.

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  3. My fiend Sousa não leves isto como resposta mas sim como mera explicação...Não me considero um português que não faz nada, até porque de vez em quando de forma organizada e sindicalizada, não deixo a Avenida da Liberdade. Não votei porque tinha de ir aí votar ou então pedir a tal papelada e pedir para votar etc...Porém, tb tenho de admitir que várias vezes não votei qd aí estava e podia simplesmente exercer o meu direito e dever.
    Acho que o problema não se resolve nem com votos nem com abstenção, mas sim com trabalho e competência e sim, estou convicto que se pode alterar a situação critica.

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  4. Caro de Pomba, não encarei como resposta. O que queria destacar é que faz-me alguma confusão a abstenção pura (aqueles que optam, consciente ou inconscientemente ou simplesmente por preguiça, por não votar - diferenciando dos que, por alguma razão, não podem votar). Vota quem quiser, não tenho nada a ver com isso mas a verdade é que, para mim, perdem crédito para criticar os que estão no poder e o que lá fazem. É que é aqui que tudo começa e é neste momento que podemos marcar uma diferença. O dever de cidadania não se esgota no acto de votar mas é o mínimo que podemos fazer. Até porque aquele acto (incluindo a estúpida ida à Junta) não ocupou mais de 11 minutos da minha vida. É que aquela conversa do "não me interesso" ou "são todos iguais" já não pega. Numa altura em que já ninguém pode com a nossa classe política, realizaram-se inúmeras manifestações e protestos, somos bombardeados com programas e artigos de opinião de crítica e oposição política, mais de metade da população não votou!

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  5. Gosto de saber que não estou sozinho...obrigado.

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  6. Nem faço grandes comentarios, já foi aqui tudo dito. Acho um fraco presidente sem discurso ou discursos pífios e moralistas... só se ouviu no estatuto dos Açores quando em assuntos bem mais relevantes não teceu quaisquer comentários.

    P.S.- que se note, o "p" pequeno para presidente foi premeditado.

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