Foi hoje declarada a primeira pandemia do século XXI (vide Público)
Muitas têm sido as teorias acerca dos motivos que têm pautado a acção da OMS.
Contudo, independentemente dos eventuais interesses económicos reais, temos de pensar que num mundo globalizado, em que em menos de 24 horas é possível estar em qualquer parte do mundo, é necessário ser alarmista e prever verdadeiras pandemias como a que ocorreu entre 1918 e 1920 aquando da gripe Espanhola em que, sem aviões ou transportes eficazes como os de hoje em dia morreram 100.000.000 de pessoas.
Esta gripe, mais ou menos virulenta que a espanhola, atingiu já vários países e o número de infectados ficou-se, até ao momento nos 28.000. Se é pela baixa capacidade de transmissão entre humanos ou pelas medidas que têm sido adoptadas pelos vários países, em consequência dos diversos avisos da OMS, dificilmente se saberá.
A verdade é que, com o "alarmismo" da OMS, o excesso de zelo das coordenações dos serviços de saúde dos diversos países e com os interesses das farmacêuticas, sinto-me hoje mais seguro.
Eu não tenho ainda uma opinião definida quanto a tudo isto Dr. Phil.
ResponderEliminarSe por um lado a sociedade globalizada traz tudo noticiado em bandeja, acho q a coisa acaba por se tornar muito mais cinzenta pela dúvida das informações que se espalham.Além disso alarmismo não, prevenção sim.
A coisa da gripe espanhola... o que aconteceu não pode servir de base de comparação e tu sabes isso melhor que eu. Tudo é diferente e ao que entendi a maior parte das vitimas surgiu da complicações pós-doença,infecções hospitalares e falta de medidas de higiene em geral. No fundo apenas sei que a indústria farmacêutica e os doutôres têm muito a ganhar com o alarmismo o que têm feito, e bem, como sempre! Quanto ao resto, mais vale prevenir do que remediar.
A gripe por si só raramente mata e quando mata, mata as crianças, os velhos e os já doentes. A diferença desta gripe para a espanhola é que se em 1918 a transmissão entre países era mais lenta, mas as condições de higiene e a informação era menor. Hoje em dia, a capacidade de propagação é maior, mas a informação (e desinformação) é também muito maior, levando a mais rápidas e eficazes medidas preventivas.
ResponderEliminarQuanto à indústria farmacêutica, eles têm muito a ganhar, mas só se as medidas de prevenção falharem. Neste momento não têm uma vacina eficaz que consigam vender (o tamiflu é o melhor que se arranja mas a sua eficácia contra esta estirpe é muito duvidosa). Quando a conseguirem fabricar, aí sim vamos ver a pressão para vacinar toda a população. A verdade é que os governos delegam nas farmacêuticas a investigação e o desenvolvimento destas vacinas (e respectivos riscos ou benefícios financeiros).
Não me parece que estejamos a assistir a uma verdadeira pandemia, mas se elevar o nível de prevenção permitir evitar uma, venham eles!